sábado, 31 de março de 2012

Estudo mostra que Einstein estava certo sobre a expansão do Universo

  •  Albert Einstein

    Albert Einstein

Um estudo publicado nesta sexta-feira ressalta os acertos dos cálculos do físico alemão na hora de explicar a expansão do Universo. A  conclusão surge de uma pesquisa feita por uma equipe de físicos da Universidade de Portsmouth (sul da Inglaterra) e do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre da Alemanha, cujos resultados foram anunciados nesta sexta-feira em um encontro nacional de astronomia na Universidade de Manchester (Inglaterra).

Assim, a expansão do Universo poderia ser explicada mediante a teoria de Einstein e a constante cosmológica, uma combinação que representa a resposta "mais simples" para este fenômeno, segundo os especialistas.

Os pesquisadores se centraram no período compreendido entre 5 bilhões e 6 bilhões de anos, quando o Universo tinha quase a metade da idade de agora, e realizaram medições com uma precisão "extraordinária".

A Teoria da Relatividade de Einstein prediz a velocidade pela qual galáxias muito afastadas entre si se expandem e se distanciam entre si, e a velocidade com a qual o Universo deve estar crescendo na atualidade.

Estes resultados são, segundo a pesquisadora Rita Tojeiro, "a melhor medição da distância intergaláctica já feita, o que significa que os cosmólogos estão mais perto que no passado de compreender por que a expansão do Universo está se acelerando".

Neste processo parece ter um grande protagonismo a energia do vazio, relacionada com o período inicial da expansão, e segundo alguns astrofísicos também com a aceleração da expansão do Universo.

Na opinião de Rita, o melhor da Teoria Geral da Relatividade de Einstein é que ela pode ser comprovada e que os dados obtidos neste estudo "são totalmente consistentes" com a noção de que esta energia do vazio é a responsável pelo efeito de expansão.

Segundo os especialistas, esta confirmação ajudará os cientistas a compreender melhor o que é que causa este misterioso processo e por que ele acontece.

Eles também esperam avançar na pesquisa da matéria escura, aquela que não emite suficiente radiação eletromagnética para ser detectada com os meios técnicos atuais, mas cuja existência pode ser deduzida a partir dos efeitos gravitacionais que causa na matéria visível, tais como as estrelas e as galáxias.

Os físicos calculam que a matéria escura representa cerca de 20% do Universo, e o estudo publicado nesta sexta parece apoiar sua existência.

"Os resultados não mostram nenhuma evidência de que a energia escura seja simplesmente uma ilusão fruto de nosso pobre entendimento das leis da gravidade", acrescentou Rita.

Uma melhor compreensão da matéria escura ajudaria a entender por sua vez de que são feitos os buracos negros.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/efe/2012/03/30/einstein-nao-estava-errado-sobre-a-expansao-do-universo.jhtm

Grand Cânion Iluminado Pela Luz da Lua

Créditos e direitos autorais : Malcolm Park (North York Astronomical Association)
Nessa bela paisagem celeste noturna, registrada em 26 de Março de 2012, pode-se ver uma jovem Lua Crescente parada acima do distante horizonte oeste em conjunção com o brilhante planeta Vênus. Em primeiro plano, o Rio Colorado brilha à luz da Lua enquanto corta o Grand Cânion, visto desde o anel sul do cânion no chamado Ponto Lipan. O Grand Cânion é conhecido como uma das maravilhas naturais da Terra, escavado pelo Rio Colorado, a enorme fissura tem cerca de 440 quilômetros de comprimento, mais de 30 quilômetros de largura e chega a 1.6 quilômetros de profundidade. Além da Lua e de Vênus, na imagem acima é possível ver o compacto aglomerado das Plêiades, as estrelas do aglomerado das Híades, em forma de V, os dois localizados logo acima da Lua. O brilhante planeta Júpiter pode também ser visto na imagem abaixo do par Lua/Vênus, perto do horizonte oeste.
Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120330.html

quarta-feira, 28 de março de 2012

Hubble espia a galáxia UFO

 
O telescópio espacial Hubble registrou uma imagem da Galáxia UFO. A galáxia UFO, a NGC 2683, é uma galáxia espiral que é observada desde a Terra quase que completamente de lado, dando a ela uma forma clássica das naves alienígenas vistas em filmes. E esse é o motivo mais do que justificável para os astrônomos terem dado a ela esse interessante apelido. Enquanto galáxias que estão de frente para nós e que são fotografadas pelo Hubble nos dão uma visão detalhada da sua estrutura, uma imagem de uma galáxia de lado como essa tem suas particularidades. Por exemplo, esse tipo de imagem fornece a grande oportunidade de observar as delicadas linhas de poeira dos braços espirais que têm suas silhuetas projetadas contra o núcleo dourado da galáxia. Talvez de forma surpreendente, imagens de galáxias que se apresentam de lado como essa não impedem de deduzir suas estruturas. Estudos das propriedades da luz vinda da NGC 2683 sugerem que essa é uma galáxia espiral barrada mesmo que o ângulo de visão dela não nos permita ver diretamente essa característica. A NGC 2683 foi descoberta em 5 de Fevereiro de 1788, pelo famoso astrônomo William Herschel, e localiza-se na constelação do norte, Lynx. Essa constelação de forma interessante tem esse nome pois lembra o felino lince, mas pelo caso de ser muito apagada ela necessita realmente de olhos de lince para que possa ser identificada. E quando você consegue identificá-la e observá-la em detalhe, tesouros escondidos como esse fazem valer cada segundo de busca. Essa imagem foi produzida a partir de dois campos adjacentes observados na luz visível e na luz infravermelha pela Advanced Camera for Surveys do Hubble. Uma estreita listra que aparece difusa e cruzando grande parte da imagem de forma horizontal é o resultado da lacuna entre os detectores do Hubble. Essa listra foi preenchida usando imagens dessa galáxia feitas por telescópios baseados em Terra que mostram muito menos detalhes.Fonte: http://www.esa.int

Buracos negros famintos comem dois pratos de uma vez

Quase todas as galáxias conhecidas no universo abrigam em seu centro um buraco negro supermaciço. Eles têm aumentado sua massa, já milhões de vezes superior à do sol, desde o Big Bang. Mas como eles conseguem acumular tanta matéria? Em um modelo simples de buraco negro, o modo de expandir a massa seria atraindo gás através de suas bordas. Este gás formaria, naturalmente, um disco espiralado ao redor do buraco negro. Entretanto, por questões físicas gravitacionais, esse procedimento levaria trilhões de anos para acumular massa. Astrônomos da Universidade de Leicester (Inglaterra) defendem que a formação de um único disco gasoso seria inviável: os buracos negros precisam arrumar algum outro jeito de engolir matéria tão rapidamente. Pensando nisso, os cientistas criaram um modelo que compreende não um, mas dois discos rotatórios à volta do buraco negro. Um deles, menor, estaria orbitando bem junto à borda do buraco negro, e o externo orbitaria por fora do primeiro. Além de estarem em posições distintas, os discos orbitam em eixos opostos e ângulos diferentes. Dessa forma, o gás contido em ambas as "órbitas" tende a colidir, devido à força centrífuga. O buraco negro, por sua vez, aproveita essas colisões para "se alimentar", engolindo matéria de ambos os discos. Segundo as simulações computadorizadas dos astrônomos, o fato de haver dois discos aumenta em mais de mil vezes o potencial de atração de um buraco negro. São duas fontes fornecendo matéria para o buraco em escala exponencial. Falta determinar, no entanto, como exatamente tal matéria é direcionada para o interior do buraco.
Fonte: Hypescience.com

Sonda espacial vai captar água de lua de Saturno

Cassini passará a 74 km da Enceladus, um dos principais focos na pesquisa sobre vida fora da Terra
Imagens mostram detalhes das fissuras e dos jatos expelidos pela lua de Saturno.Reprodução/BBC
 
A sonda espacial Cassini fará uma passagem e menos de cem quilômetros de altitude do pólo sul da Enceladus, uma lua de Saturno que aparentemente abriga um oceano. O voo, que será feito a uma altitude de 74 quilômetros, permitirá a sonda a captar alguns dos jatos de gelo e vapor d'água expelidos pelo satélite. Pesquisadores reuniram diversas evidências de que esses jatos são alimentados por um oceano de água líquida, que está coberto pela crosta congelada da lua. O sobrevoo deve ocorrer por volta das 18h30 (horário de Brasília) desta terça-feira, 27. Os cientistas usarão o espectômetro de íons e massa natural da Cassini para analisar a composição aquosa, sua densidade e a variabilidade dos elementos da Enceladus. Antes, foram detectados sais nesses jatos, o que sugerem que a camada submersa da lua está provavelmente em contato com seu núcleo rochoso. A descoberta coloca a Enceladus como um dos principais locais para pesquisa de vida dentro do Sistema Solar, já que as rochas poderiam jogar no oceano elementos essenciais para o desenvolvimento da vida. Os jatos que são expelidos pelas fissuras da crosta de gelo são conhecidos como "listras de tigres". A Enceladus se move ao redor de Saturno em uma órbita oval, distorcida por causa da gravidade do planeta. Isso causa a volubilidade das fissuras, alterando a atividade geológica da lua. O voo mais próximo da Enceladus já feito pela Cassini ocorreu em outubro de 2008, quando a sonda chegou a apenas 25 quilômetros da superfície da Lua. Em outubro de 2015, a passagem deve se repetir.
Fonte: ESTADÃO

sexta-feira, 16 de março de 2012

Canhão de laser poderá destruir lixo espacial

Lixo espacial pode ser destruído com laser
Os pulsos de laser criam jatos de plasma ao redor do lixo espacial, mudando sua rota e fazendo-o reentrar na atmosfera, onde se queima.[Imagem: E. Victor George]
Arma de raios

Existem diversas propostas para limpar o lixo espacial que vem se acumulando ao redor da Terra.

A maior parte das opções envolve o lançamento de satélites garis, embora a NASA já tenha sinalizado gostar da ideia de usar velas solares instaladas nos próprios satélites artificiais a serem lançados.

Mas Claude Phipps, atualmente naPhotonic Associates, acredita ter uma solução mais prática e mais fácil de implementar.

A ideia de Phipps é usar raios laser de alta potência, a partir do solo, para produzir um tranco no detrito espacial, fazendo-o mudar de rota e reentrar na atmosfera, onde se queimaria.

Segundo ele, embora a ideia já tenha sido apresentada há cerca de 15 anos, as tecnologias atuais de telescópios e lasers pulsados podem finalmente viabilizar o projeto.

Remoção de lixo espacial a laser

O sistema, batizado de LODR (Laser Orbital Debris Removal: remoção de detritos espaciais com laser), exige um pulso de energia de 75 kJ/m2, durante 5 nanossegundos.

Dispondo dessa energia, é necessário então acertá-la com precisão a distâncias de várias centenas de quilômetros - isso já é possível usando as técnicas de compensação das variações atmosféricas desenvolvidas para os telescópios.

Acertando o detrito com esse pulso, explica Phipps, cria-se um jato de plasma que funciona como se um foguete tivesse sido instalado no lixo espacial.

"Já estão sendo projetados lasers que irão gerar os pulsos de 10 kJ necessários, a 10 Hz, indefinidamente," afirma o pesquisador, o que é importante para a viabilização de um sistema que possa operar ininterruptamente.

Ele ressalta também a fabricação de espelhos segmentados muito leves, que são necessários para dirigir com precisão o feixe de laser para que ele acerte objetos que podem ter algo em torno de 10 centímetros de diâmetro, a uma média de 400 quilômetros de distância.

É só construir

Seus novos cálculos também permitiram eliminar algumas das ineficiências apontadas em relação ao projeto original.

"Nós verificamos que, em muitos casos, é eficaz pressionar diretamente contra o objeto, assim como contra sua direção de movimento," explica ele. Desta forma, o sistema torna-se capaz de derrubar praticamente qualquer lixo espacial, independente da sua posição e da sua rota.

Segundo o pesquisador, as principais vantagens da remoção de lixo espacial com o laser são o custo, baixíssimo em relação a qualquer outra opção, e a velocidade, uma vez que ele permite alvejar instantaneamente qualquer detrito "que passe acima da sua cabeça", enquanto os sistemas em órbita, como os satélites-gari, levarão dias para se movimentar de um detrito até outro, quando não são capazes de remover apenas um.

Segundo Phipps, tudo o que falta agora é construir um protótipo, a fim de refinar os cálculos e lidar com eventuais problemas de projeto que surjam.

Bibliografia:

Clearing space debris with lasers
Claude Phipps
SPIE
DOI: 10.1117/2.1201112.004076
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=canhao-laser-destruir-lixo-espacial&id=010130120315&ebol=sim

Asteroide passará entre satélites artificiais e a Terra

Com informações da ESA - 16/03/2012

Asteroide passará entre satélites artificiais e a Terra
O "2012 DA14" tem uma órbita muito parecida com a da Terra, com um período de 366,24 dias, apenas mais um dia que o nosso ano terrestre.[Imagem: ESA/La Sagra Sky Survey]

Órbitas gêmeas

Uma equipe de astrônomos amadores espanhóis descobriu um asteroide incomum, batizado de "2012 DA14", no último dia 22 de Fevereiro.

Por ser muito pequeno e ter uma órbita incomum, ele só foi visto depois de ter passado pela Terra, a uma distância de cerca de sete vezes a distância da Lua.

No entanto, as previsões indicam que ele vai voltar no ano que vem.

E, nesta sua próxima passagem, prevista para 15 de Fevereiro de 2013, ele passará a apenas 24.000 km da Terra - mais perto do que a maioria dos satélites artificiais de comunicação.

"Um cálculo preliminar da sua órbita mostra que o 2012 DA14 tem uma órbita muito parecida com a da Terra, com um período de 366,24 dias, apenas mais um dia que o nosso ano terrestre, e ele 'salta' para dentro e para fora do caminho da Terra duas vezes por ano," explica Jaime Nomen, um dos descobridores do asteroide.

Distância segura, mas monitorada

Apesar da grande aproximação na próxima passagem, a agência espacial europeia (ESA) afirma ser uma distância segura, mas que requer um acompanhamento.

"Esta é uma distância segura, mas perto o suficiente para deixar o asteroide visível com binóculos comuns," afirmou Detlef Koschny, responsável por monitorar os chamados "objetos próximos da Terra".

"Nós vamos também estar atentos para ver a órbita resultante do asteroide depois da próxima passagem, a fim de calcular futuros riscos de impacto," completou Koschny.

Olhou, achou

O asteroide foi descoberto pelo observatório de rastreio La Sagra, no sudeste da Espanha, perto de Granada, a uma altitude de 1.700 m, um dos pontos com menos poluição luminosa no continente europeu.

O observatório descobre centenas de asteroides e cometas todos os anos.

A equipe usou vários telescópios automatizados para rastrear o céu, e a descoberta ocorreu meio por acaso, depois que os astrônomos amadores decidiram pesquisar áreas do céu onde os asteroides não são geralmente vistos - ou não suficientemente procurados.

Embora um impacto com a Terra tenha sido descartado na próxima passagem do asteroide pela Terra, os astrônomos afirmam que irão usar essa super aproximação para fazer mais estudos e calcular os efeitos gravitacionais da Terra e da Lua sobre ele.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=asteroide-passara-entre-satelites-artificiais-terra&id=010130120316&ebol=sim

quarta-feira, 14 de março de 2012

A estrutura do universo: a sua organização no espaço e no tempo

Galáxias, galáxias e mais galáxias: este é o universo em que vivemos
Há 400 anos, mais precisamente, em 1638, o astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642) propôs, pela primeira vez na história da ciência, um método para se medir a velocidade da luz. O método é descrito em seu livro intitulado 'Discorsi e dimonstrazioni matematiche intorno a due nuove scienze, attinenti alla meccanica e i movimenti locali', ou, resumidamente, 'Discurso das duas novas ciências, mecânica e cinemática'. Um assistente se posicionaria no alto de uma montanha, a alguns quilômetros, munido de uma lanterna coberta por um pano.
Par de galáxias ligadas gravitacionalmente. Elas estão a 280 milhões de anos-luz de nós. Esta imagem foi obtida em março de 1991, no Observatório do Pico dos Dias (OPD), localizado em Brazópolis, no sul de Minas Gerais. Foi utilizado um detector CCD de 0,2 Megapixel. As cores da imagem são artificiais. O nome de catálogo da galáxia maior é ESO-LV5100560. Ela é uma espiral, vista de topo, tipo morfológico Sb. A outra galáxia, ESO-LV5100550, é uma galáxia espiral barrada de tipo SBa, e é vista de perfil. Existem muitos pares de galáxias semelhantes a este.
Galileu, também munido de uma lanterna, nas mesmas condições, então, descobriria a sua lanterna, e o assistente, assim que percebesse a luz, descobriria a sua. Com o auxílio de um relógio de água, Galileu mediria o tempo transcorrido durante a viagem de ida e volta dos raios luminosos. De fato, Galileu realizou a experiência e constatou que o tempo era muito pequeno para ser medido. A sua conclusão foi simplesmente que 'se a luz não se propaga instantaneamente, ela é extraordinariamente rápida'. Hoje, sabemos que a luz viaja à incrível velocidade de 300.000 km em cada segundo! Não é de se estranhar que Galileu não tenha conseguido medir o intervalo de tempo desejado! Ele deveria ser capaz de medir cerca de centésimos de milésimos de segundo, para conseguir o seu objetivo. O que, mesmo hoje em dia, nào é uma tarefa fácil...A distância percorrida pela luz em um segundo é, portanto, muito grande. Ela corresponde quase à distância da Terra até a Lua. A luz precisa de 500 segundos para vir do Sol até a Terra, e de cerca de 5 horas para viajar do Sol até o remoto Plutão, que se localiza na periferia de nosso sistema planetário.
Grupo de galáxias denominado Quinteto de Stephan", nome dado em homenagem ao seu descobridor, o astrônomo francês Édouard Stephan (1837-1923). Este grupo localiza-se na constelação de Pégaso (Cavalo Alado). Existem até hoje controvérsias relativas à maior galáxia vista nesta imagem, quanto ao fato dela pertencer ou não ao grupo. Os partidários da teoria da cosmologia padrão acreditam que ela é uma galáxia bem mais próxima de nós, acidentalmente vista na direção do campo onde se localiza o restante do grupo, não sendo, em razão disto, parte do grupo. (Crédito: N.A.Sharp/NOAO/AURA/NSF)
A luz é então bastante útil para os nossos propósitos de investigar a estrutura do universo. O objetivo é conhecer um pouco sobre o tamanho do universo, tanto no espaço quanto no tempo. Quando vemos algo que está muito distante, também o vemos como era no passado. A Lua que vemos agora é a Lua de 1 segundo atrás. O Sol que brilha no céu é o Sol de 500 segundos atrás, e assim por diante. A organização do universo é revelada pela maneira como as galáxias se distribuem no espaço. A galáxia da Via Láctea, também chamada de Galáxia, é a nossa morada. É o local de onde observamos a estrutura do universo. A Galáxia faz parte de um pequeno conjunto de galáxias, ligadas gravitacionalmente umas às outras, que se distribui por um espaço de 3 milhões de anos-luz! O universo é realmente grande, ainda nem saímos de casa e já passamos dos segundos-luz para os milhões de anos-luz. A luz da galáxia mais remota em nossa vizinhança imediata partiu em nossa direção há pelo menos 2 milhões de anos.
Aglomerado de galáxias localizado na constelação de Hércules. Ele foi catalogado pelo astrônomo norte-americano George Abell (1927-1983), em 1958, com o número 2151, daí o seu nome Abell 2151. O catálogo de Abell possui 4.073 aglomerados. A área total desta imagem é cerca de metade da área ocupada pela lua cheia no céu. Este aglomerado possui dezenas de galáxias, a maioria delas do tipo espiral. Pouco acima do centro da imagem pode-se notar um par de galáxias espirais em interação gravitacional. Este aglomerado está localizado a centenas de milhões de anos-luz de nós, sendo relativamente próximo. (Crédito: Victor Andersen/Observatório Nacional de Kitt Peak, EUA)
As galáxias, de modo geral, se apresentam em pares, em pequenos e grandes grupos, de três a uma dezena de galáxias, e em enormes aglomerados, formados por centenas e até milhares de galáxias. As galáxias em um aglomerado se distribuem em regiões de 10 a 20 milhões de anos-luz de diâmetro. A hierarquia na distribuição das galáxias parece terminar nas dimensões dos superaglomerados. Mas pode ser também que isto seja apenas um reflexo de nossa incapacidade de observar mais longe, no espaço e no tempo. Ou, alternativamente, se o modelo padrão da cosmologia - a ciência do universo - estiver correto, ao vermos muito longe, estaremos nos aproximando de uma época cósmica - o tempo - em que as próprias galáxias ainda não existiam!

terça-feira, 13 de março de 2012

Aurora austral entre a Antártida e a Austrália

É do astronauta holandês Andre Kuipers a foto tirada da aurora austral que, neste caso, é visível entre a Antártida e a Austrália (a aurora no Norte da Terra é chamada de boreal).

A imagem mostra ainda partes da ISS (Estação Espacial Internacional) em um clique feito no último sábado (10), que foi divulgado pela Nasa (agência espacial americana) nesta terça-feira (13).

O fenômeno de luzes de cores distintas é causado pela interação de ventos e poeira solar e o campo magnético terrestre.

Andre Kuipers/Reuters
Imagem da aurora austral, que ilumina o céu no sul do planeta, tirada pelo astronauta da estação espacial
Imagem da aurora austral, que ilumina o céu no sul do planeta, tirada pelo astronauta da estação espacial

Um encontro ao entardecer

Um encontro ao entardecer

Nesse último mês, Vênus e Júpiter andaram se entendendo e iniciaram uma dança no céu após o por do Sol. Semana após semana, os dois planetas estão em um movimento de aproximação que está por atingir seu auge. No final da tarde desta sexta-feira (9), os dois planetas estarão a menos de 5 graus de distância um do outro. Isso dá mais ou menos a largura de 3 dedos no céu, mantendo o braço esticado. Então, entre 12 e 14 de março, a distância entre eles será de meros 3 graus um do outro, quando Júpiter passar por Vênus. Um encontro bonito de se admirar, mas não especialmente raro.
Vênus é o objeto mais brilhante do par, por três razões. Em primeiro lugar, por que está mais próximo do Sol, recebendo duas vezes mais luz do Sol do que nós recebemos aqui na Terra e 50 vezes mais que Júpiter recebe. Em segundo lugar, Vênus está sete vezes mais próximo da Terra do que Júpiter. Finalmente, as nuvens de Vênus são ligeiramente mais brancas do que as nuvens de Júpiter, fazendo com que Vênus consiga refletir mais a luz do Sol. Isso tudo combinado faz com que Vênus esteja quase sete vezes mais brilhante do que Júpiter nesses dias. Depois do dia 14, Júpiter vai continuar seu movimento em direção ao Sol e lá pela metade de abril já estará muito baixo no horizonte para ser visto. Vênus, ao contrário, vai se afastando do Sol, pouco a pouco a cada noite, até atingir a máxima altura no céu, ficando visível por 4 horas após o anoitecer!  Mas ainda tem mais, como um ato final dessa dança celeste, duas semanas após o encontro marcado, mais um personagem entra em cena. Ao anoitecer do dia 25 de março, uma delicada Lua Crescente se aproximará de Júpiter. No anoitecer do dia seguinte, será a vez de Vênus compor o cenário com a Lua. Todas essas aproximações são projeções no céu, nenhum desses corpos celestes vai passar de raspão pelo outro. Será um espetáculo e tanto e para observá-lo basta olhar para o poente, com o céu limpo e uma boa oportunidade para tirar fotos.
Créditos: Cássio Leandro Dal Ri Barbosa - Observatório
 
 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Galáxia espiral barrada NGC 1483

Galáxia espiral barrada NGC 1483, como observado pelo Hubble
 
A NASA / ESA Telescópio Espacial Hubble produziu esta bela imagem da galáxia NGC 1483. NGC 1483 é uma galáxia espiral barrada localizada na constelação de Dorado sul - o doirado em espanhol. A galáxia nebulosa apresenta uma saliência central brilhante e braços difusas com distintas regiões de formação estelar. No fundo, muitas outras galáxias distantes podem ser vistos. A constelação de Dorado é a casa do Grupo Dorado de galáxias, um grupo solto compreendendo cerca de 70 galáxias e localizado a cerca de 62 milhões de anos-luz de distância. O grupo Dorado é muito maior do que o grupo local que inclui a Via Láctea (e que contém cerca de 30 galáxias) e se aproxima do tamanho de um aglomerado de galáxias. Os enxames de galáxias são os maiores agrupamentos de galáxias (e na verdade as maiores estruturas de qualquer tipo) no universo a ser realizada em conjunto pela sua gravidade. Galáxias espirais barradas são assim chamados por causa das proeminentes bar em forma de estruturas que se encontram em seu centro. Eles formam cerca de dois terços de todas as galáxias espirais, incluindo a Via Láctea. . Estudos recentes sugerem que barras podem ser uma etapa comum na formação de galáxias espirais, e pode indicar que uma galáxia atingiu a maturidade plena 
A resolução de imagem completo pesa 2,9 MB, por favor seja paciente ao fazer o download! 

Crédito: ESA / Hubble ea NASA 

Aglomerado de Galáxias

 
A imagem divulgada pelo ESO (Observatório Europeu do Sul) mostra a interação no aglomerado de galáxias de Hércules, também conhecido como Abell 2151. O aglomerado apresenta forma irregular e tem variedade de tipos de galáxia em sua composição, em especial as jovens que estão formando estrelas

Astrônomo amador fotografa Júpiter e duas luas

 

A Nasa divulgou uma imagem de Júpiter e duas de suas luas. A fotografia foi tirada por Damian Peach, astrônomo amador em 12 de setembro de 2010.

A imagem mostra detalhes do planeta na companhia de duas de suas luas. À esquerda da foto está a lua Io. Já na região superior à direita está Ganímedes.

Segundo declaração da Nasa, o trabalho de astrônomos como Peach será usado na missão da sonda Juno. Ela partiu da Terra em agosto de 2011 e tem previsão de chegada para julho de 2016.

Observações feitas por amadores, como essa de Júpiter e suas luas, devem ajudar a equipe da Nasa a estimar quais serão os primeiros enquadramentos do planeta cujo diâmetro é 11 vezes maior do que o da Terra.

Isso porque Júpiter tem uma atmosfera dinâmica. Imagens de astrônomos amadores podem auxiliar a equipe da missão Juno a prever quais recursos serão visíveis quando as imagens forem feitas.

A missão Juno também coleta informações sobre o campo magnético, a composição de Júpiter e vai investigar a existência de um núcleo sólido no planeta. Além disso, deve medir a quantidade de água e amônia na atmosfera.   

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/astronomo-amador-fotografa-jupiter-e-duas-luas-06032012-2.shl

Sonda Cassini detecta oxigênio em lua de Saturno

 
A sonda espacial Cassini detectou oxigênio em uma baixa concentração em Dione (foto), uma das luas de Saturno, o que indica que o planeta teria uma tênue atmosfera, embora muito menos densa que a da Terra. Segundo membro da missão Cassini, esta descoberta confirma que o oxigênio é comum no sistema de luas de Saturno e que pode surgir em processos que não implicam formas de vida

Poeira de Marte

A imagem divulgada pela Nasa (agência espacial americana) mostra poeira formando sombra em Marte. A imagem obtida por um telescópio da agência foi obtida em um fim de tarde na primavera

Mantra dos 13 Discos Solares (Mintaka)



Los discos solares son "espejos cósmicos" que estarían siendo protegidos en 13 centros espirituales de la esotérica Hermandad Blanca. Cada uno de esos presuntos discos posee un "nombre" o "tono". Al ser cantados, se activa un mantra antiguo que nos permitiría conectarnos con esas herramientas, cuya función principal es elevar el campo de energía del planeta.

Interpreta: Sol Sanfelice
Música: Ricardo González
Buenos Aires, Argentina

CONFERÊNCIA: OVNIS-2012 (ABRIL, LIMA PERÚ)

Em breve, um evento único em Lima. 
Marco Barraza, Renato Longato e Ricardo Gonzalez: 
2012-UFO-Consciência: A Informação Classificada


"Humano" (Mintaka)

"Humano" es uno de los temas del proyecto musical electrónico Mintaka.
Las imágenes que acompañan la música pertenecen en su mayoría al sensible documental "Baraka" (1992) del director americano Ron Fricke.

Letra: Ricardo González/Sol Sanfelice
Música: Ricardo González
Buenos Aires, Argentina
Derechos Reservados
Sadaic, 2011


Ricardo González: Tiahuanaco, Mayas, 2012 e as mudanças que virão

Um pequeno trecho da palestra de Ricardo González no Teatro Luis Poma de San Salvador (2011). www.legadocosmico.com


UFOs no vulcão Colima?

Ricardo Gonzalez visita o vulcão Colima, no México, que tem atividade recentemente. Algumas pessoas dizem que cerca do vulcão, e seus arredores, são muitas vezes vistas luzes estranhas e objetos.
www.legadocosmico.com

quinta-feira, 8 de março de 2012

Estátuas da Ilha de Páscoa

 

As estatuas de Rapa Nui têm corpo!

A Ilha da Páscoa ou Rapa Nui é sem dúvida um dos lugares que está na minha lista de destinos a conhecer. Sabendo disso, meu pai me mandou um e-mail que me deixou muito surpreso e aumentou a vontade de viajar para este que é um dos pontos mais isolados do planeta.

Localizada no Oceano Pacífico, essa ilha vulcânica foi descoberta pelo navegador holandês Jakob Roggeveen, no domingo de Páscoa no ano de 1722, e mais tarde tornou-se posse do Chile, em 1888. Muitos mistérios cercam a Ilha de Páscoa que é famosa por suas incríveis estátuas chamadas Moais e que estão ao redor de toda a ilha que tem uma área equivalente a 6 vezes a Ilha do Mel, no litoral do Paraná.

A descoberta, não tão nova, mas que aumenta o mistério sobre quem as esculpiu, quem vivia na ilha, como elas foram parar lá é o fato de que as estátuas da Ilha de Páscoa têm corpos! Isso mesmo, as cabeçonas gigantes são estatuas completas cuja maior parte está enterrada e correspondem a corpos e mãos.

Um grupo de pesquisa privado tem escavado recentemente as estátuas da Ilha da Páscoa e está estudando as escrituras nos corpos das mesmas.

A dúvida agora é por que estes gigantes de pedra tiveram seus corpos enterrados? As estatuas sempre foram assim ou com o tempo ficaram desta maneira?

Uma das teorias sobre o desaparecimento dos habitantes originais de Rapa Nui foi a superpopulação que levou a conflitos internos e falta de alimentos. Agora surge outra hipótese: um enorme deslizamento pode ter varrido a ilha e sua civilização. Isso aniquilou a população e fez com que as estatuas ficassem com boa parte do seu corpo sob a terra.